segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Juliana X Cigarro - Round 01

Minha luta oficial contra o cigarro começou de forma completamente inesperada. Iniciei um quadro gripal com catarro, tosse, mal estar e com isso não me sentia nada bem fumando. Ao fim de uma semana, me dei conta que não havia nem pensado em cigarro até a última quinta-feira, quando meu stress foi parar na estratosfera e comecei um cigarro, mas parei na metade com vontade de vomitar. Hoje é segunda-feira e ainda não fumei, mas ontem fui ao médico porque a tosse não parava de jeito nenhum, tive crises de falta de ar, cheguei a pensar em coisas ruins, mesmo sabendo que não fumo há tanto tempo, comparando aos fumantes que conheço. Daí veio o diagnóstico: Juliana, seu pulmão está limpo, sem catarro, sem manchas e a face também está limpa. (sinusite, tchau!) Esta secreção que te incomoda tem um nome: Abstinência. Choquei três vezes, fui e voltei. Que chique. Eu, com abstinência. Ui.

Na triagem, informei que tossia, tinha catarro e tratei com xarope e vick vaporub, mas havia percebido que o catarro havia cessado e em seu lugar sentia uma “barreira” em minha garganta ou seja lá que pedacinho do corpo é essa parte (é mais abaixo - hehe). A doutora (que ganhou pontos por ter elogiado meu amado vestido de bolinha - hehe) disse que tratei direitinho e estava 100% da gripe, mas que enfrentaria a abstinência dali por diante. Ela também me disse que a mãe dela parou assim, do nada, e está há 20 anos sem cigarro. Eu não havia me dado conta de tudo isso. Este domingo foi o prelúdio de uma página virada na minha vida. Para vocês verem, hoje, ao ligar para meu pai, falei direito com a mulher com quem ele vive. Sem ironia, pensei: “Por que ficarei guerreando com a mulher, se isso não mudará em nada, porcaria nenhuma?” – MEDODEMIMMESMAMODEON!

Hoje é meu primeiro dia consciente sem cigarro. Tá FODA! Mas eu realmente pus na cabeça que eu quero parar. Pensei nas palavras do meu marido dizendo como ele ficaria arrasado se o cigarro me levasse antes da hora, pensei na cara de tristeza (e não é reprovação, é tristeza mesmo!) que ele fazia quando eu acendia um cigarro ou quando jogava os restos que lotavam o cinzeiro no lixo. É isso que me incentiva: Meu amor por meu marido e minha fé em nosso futuro. Quem lê pensa: Blá! Mas eu me emociono pra caramba e realmente estou tirando uma força extrema disso para conseguir. Enfim, boa sorte pra mim e pra todo mundo que está tentando também, não importa a razão.

Um comentário:

Nandoca disse...

MA-TA DE ORGULHO!!!! Muito muito muito mesmo!!! =D