segunda-feira, 27 de abril de 2009

Detetive

Gente, para!


Acabo de descobrir que o jogo Detetive ganhou um filme, em 1985, com o mesmo nome original (Clue), mas que aqui chegou como "Os Sete Suspeitos".

Pre-ci-so ver!



(ah, Judite: achei a informação naquele site que vc tinha me passado, NetMovies, nesse link)


segunda-feira, 20 de abril de 2009

Despedida


Acabo de me despedir de uma amiga muito querida.

Todos já sabem que não acesso mais internet, praticamente nunca. Ontem, por intuição, iluminação, ou a puta q pariu que seja, de repente resolvi entrar, pensando que nada de interessante ou importante teria, como sempre. Mas estava lá o recado da prima dela, avisando sobre o ocorrido e chamando pro enterro hoje. Por alguns instantes meu mundo parou. Como nos filmes, rapidamente passou pelos meus olhos o filme de longos 11 anos de amizade. Os segredos, as fofocas, as festas, alegrias, tristezas, amores, decepções. Tudo aquilo que faz parte da adolescência, e outras coisas nem tão comuns.
Minha primeira reação foi, claro, ligar pra Mariana. Como não tava raciocinando, mandei "Mari, a Babi morreu." É, assim. Só quando desliguei que me dei conta de que já que ia encontrar com ela de qualquer forma podia ter esperado e sido mais sensata, mas aí já tinha ido.

Hoje acordei com a Flavinha me ligando pra gente ir. Encontrei pessoas que não via há mais de 8 anos. Como é normal, veio aquele papo de "que coisa, a gente ter que se reencontrar assim", "vamos nos ver mais vezes, em situações melhores", "agora a gente não perde mais contato". Todo mundo sabe que não é bem verdade, que no fim das contas acaba passando o tempo e é possível que a gente se reencontre na mesma situação. É uma pena, mas é real. O tempo passou e cada um seguiu sua vida, tomamos rumos diferentes. Nunca teremos 15 anos de novo, quando tínhamos tempo e interesses semelhantes.

De qualquer forma, a Barbara vai fazer falta (pelo menos pra mim) se a gente conseguir juntar os amigos. Vai fazer falta mesmo sem juntar ninguém, era uma dessas pessoas com quem eu nunca deixei de falar, sempre perto, sempre amiga. Me deu muito apoio quando perdi Camila, estava ao meu lado em momentos muito difíceis, sempre. Me arrependo de cada vez que a gente não conseguiu se encontrar, mas sempre achamos que "ah, deixa pra próxima". Agora não tem mais. Só quando eu for embora também, e isso pode demorar anos. Aqui, fica a saudade. Pelo menos, sei que tudo que ela tinha que enfrentar, um dia de cada vez, passou. Agora vai ser melhor.

No momento, só quero poder sentar e chorar, e o primeiro que me disser pra não fazer isso vou mandar enfiar o conselho lá mesmo. Isso passa, amanhã é outro dia, e no fim fica só a saudade mesmo. Eu sei disso.

Beijo, minha amiga. Até a próxima.