quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Tolerância Zero #06

eu sei que é bem clichê a gente começar qualquer texto dando aquelas definições tipo de Aurélio para o termo/ expressão sobre o qual vamos desenvolver. Mas como "na vida nada se cria, tudo se copia" (clichezão, credo) me vejo obrigada. Mas antes disso, deixa eu fazer uma observação que vai facilitar a sua leitura: toda vez que o símbolo (!) aparecer, é o indicativo de uma presença de clichê. Bem, vamos lá...

"Eterno Retorno é um conceito desenvolvido pelo filósofo Friedrich Nietzsche (!), considerado por ele próprio um dos seus pensamentos mais aterrorizadores. Foi durante um passeio em 1881 que Nit (!) refletiu sobre os sentidos das vivências em alternâncias que se repetem."

[Desculpa, não consigo... eu tento reprimir meus parêteses mentais, mas é mais forte que eu. Nit? Whatta fuck??? Dá pra ser mais aluno no IFCS (!) que chamar seus ídolos pseudo-intelctuais (!) por apelido? É, tipo Caetano Veloso=Caê (!); Chico Buarque=Chico(!); Nietzche=Nit... tos-co!]

Mas falávamos do eterno retorno. Vou explicar rapidinho pra quem teve a sorte de não estudar filosofia, essa ciência (ciência?) pé no saco: é como se tudo fosse se repetindo incessantemente, de forma alternada na nossa vida. Os fatos do passado se repetem no futuro num círculo eterno.


Valeu, Ni. Preguiça pra você e sua teoriazinha bunda! Vamos trazer para a prática, por favor:

Qual o maior exemplo de eterno retorno na vida da garota moderna (okay, depois das oscilações de peso)? Bofes! Sim. Essas pragas chegam na nossa vidas, fazem um estrago, vão embora e a gente fica ali... fucked up. A vida passa, a gente evolui... aparece outro, outros, e quando você tá linda, independente, feliz, magra, quase uma mistura de comercial de absorvente com Marie Caire... eis que ressurge aquele ebó mal despachado (forma carinhosa de tratar o ex, visto que os termos adequados não cabem em um blog de família...).

Bofe... Já que o assunto é retornar, retorna pra qualquer que seja o buraco de onde você veio, que eu tô vacinada.

Tô fora, falei! Nem gosto de filosofia.

Nenhum comentário: